Empresa Ambidestra: como transformar a sua em uma
A capacidade de evoluir sem perder eficiência é um dos maiores desafios do ambiente empresarial atual. Empresas que equilibram inovação com excelência operacional são mais preparadas para crescer de forma sustentável. Esse é exatamente o papel de uma empresa ambidestra, modelo reconhecido por Harvard e amplamente adotado por organizações de alto desempenho.
Este artigo detalha o conceito, apresenta exemplos reais e mostra como o IGHER apoia empresas que desejam implementar a ambidestria de forma estruturada, especialmente em cenários que envolvem governança, expansão e M&A.
O que é uma empresa ambidestra
Uma empresa ambidestra é uma organização capaz de executar com excelência suas operações atuais ao mesmo tempo em que cria novas oportunidades de crescimento.
Ela opera simultaneamente em dois eixos:
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Exploração: inovação, novos produtos, novos mercados e testes rápidos.
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Explotação: eficiência, processos sólidos, previsibilidade e escala.
O conceito foi descrito por Michael Tushman e Charles O’Reilly, da Harvard Business School, ao analisarem empresas que se destacam pela capacidade de inovar sem comprometer a operação.
Exemplos reais de empresas ambidestras:
Amazon
A Amazon se tornou um dos casos mais estudados de ambidestria empresarial.
Enquanto aperfeiçoa sua operação logística global, criou estruturas independentes para inovação, como:
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AWS, maior serviço de computação em nuvem do mundo;
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Prime Video, divisão que competiu globalmente por streaming.
Ambas nasceram como iniciativas separadas, em formato ambidestro.
Magazine Luiza
O LuizaLabs operou como um laboratório independente, com processos próprios. Isso permitiu ao Magalu se transformar em um dos maiores ecossistemas digitais do país, mantendo a operação varejista extremamente eficiente.
Nubank
Criou unidades com times separados para desenvolver novos produtos financeiros, como NuInvest e NuPay, sem prejudicar a operação de cartão, que é altamente estruturada.
Por que a sua empresa precisa ser uma empresa ambidestra em 2025
Um mercado marcado por tecnologia, inteligência artificial, juros altos e volatilidade exige modelos organizacionais mais flexíveis e inovadores.
Empresas ambidestras tendem a ser:
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mais competitivas;
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mais preparadas para crises;
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mais interessantes para investidores;
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mais valorizadas em processos de M&A.
Além disso, a governança que sustenta a ambidestria costuma elevar o valuation e reduzir riscos operacionais.
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Como transformar sua empresa em uma empresa ambidestra
A seguir estão os pilares fundamentais para aplicar ambidestria de forma prática.
1. Separar operação e inovação
Uma verdadeira empresa ambidestra separa times, metas e estruturas:
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Operação: eficiência, indicadores claros, alta previsibilidade.
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Inovação: autonomia, experimentação, testes rápidos e validações.
Misturar as equipes costuma gerar conflitos e travar a inovação.
2. Líderes distintos e alinhados estrategicamente
A liderança é decisiva:
Times de operação e times de inovação precisam de líderes próprios, que reportam ao conselho ou à diretoria executiva.
Ambos devem compartilhar visão, mas possuir indicadores diferentes.
3. Criar governança estratégica contínua
Um dos pilares do IGHER, a governança é essencial para gerir ambidestria.
Ela inclui:
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rituais mensais e trimestrais;
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acompanhamento de indicadores;
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análise de portfólio de inovação;
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gestão de riscos e oportunidades.
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4. Desenvolver cultura de inovação e experimentação
Empresas ambidestras promovem:
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ciclos curtos de testes;
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validações com cliente;
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métricas claras;
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autonomia para inovadores.
É impossível inovar em ambientes extremamente rígidos.
5. Integrar ou escalar iniciativas validadas
Quando uma inovação dá certo, ela deve:
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ser integrada ao core,
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se tornar uma nova unidade de negócios,
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avançar para captação, expansão ou M&A.
Este processo é decisivo para empresas que desejam aumentar valuation e atrair investidores.
Como o IGHER ajuda sua empresa a se tornar ambidestra
O IGHER da Governança ao M&A atua diretamente na transformação estratégica de empresas que desejam adotar modelos de ambidestria de forma estruturada, sustentável e lucrativa.
A atuação do IGHER envolve:
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implementação de governança estratégica;
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organização da operação para suportar crescimento;
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estruturação de unidades de inovação;
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preparação para expansão, captação ou M&A;
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suporte na modelagem organizacional para separar execução e inovação;
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criação dos rituais e métricas que sustentam a ambidestria.
É uma transformação que não acontece sozinha. Exige método, conhecimento técnico e experiência de campo, exatamente o que o IGHER entrega.
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Conclusão
Uma empresa ambidestra é mais preparada para crescer, inovar e se destacar em mercados cada vez mais competitivos.
Ao equilibrar eficiência operacional e inovação contínua, sua organização se torna mais resiliente, mais atrativa para investidores e mais preparada para processos de M&A.
E com o suporte do IGHER, essa transformação ocorre de forma estruturada, segura e alinhada ao longo prazo.
